terça-feira, 13 de setembro de 2011

Último dia em Mumbai

No dia 6, saímos para fazer o visto do Nirav na consulado do Brasil. Após isso, fomos em um local para autenticar algumas assinaturas. Naquele local funcionava um cartório e alguns outros serviços, porém o local era uma espécie de quartel da policia de Mumbai.
Depois fomos ver o local onde o Naresh trabalha. ë um prédio bem no centro de Mumbai onde funciona o "Bombay Stock Exchange" que é como a Bovespa do Brasil. Ele me deu uma caneca do seu time - Manchester United - e depois nos convidou para ir até o 26 andar, de onde dava para ver um monumento muito importante da Índia  e as docas, onde faziam e concertavam navios e submarinos. Depois voltamos para o escritório dele, almoçamos e fomos embora.



Segundo dia


No dia seguinte - segunda - saímos de manhã para ir em um Shopping Center. Caminhamos um pouco, olhamos algumas coisas  e depois fomos almoçar. Eu e o Nirav fomos comer no McDonalds - que por sinal é muito mais higiênico do que o do Brasil. Depois de comer o hambúrguer, fomos encontrar o Sr. Nirmal. Ele me mostrou um lugar onde faziam uma típica comida indiana, o Pav Bhaji.





Depois caminhamos mais um pouco, fomos ver um lançamento da Mercedes - eu até pude entrar no carro e mexer em todas as funções.



Primeiro dia


Nisha - esposa de Naresh - me ofereceu um chá com leite e algumas bolachas. Logo depois, eu tomei um banho e fui dormir. Aproximadamente às 12:30 h acordei, me arrumei e fui para a sala. Conversamos por algum tempo e depois fomos almoçar no Hotel Status, onde tinha uma comida deliciosa e picante. À noite, fomos jantar em um restaurante vegetariano, eu pedi uma sopa de "sweet corn". Também tinha uma espécie de pãezinhos com queijo e alho - uma delícia. Depois vieram outras comidas, todas muito gostosas. Como estávamos comendo com as mãos, no final trouxeram para cada um um pequeno recipiente com água quente e uma fatia de limão, para podermos retirar o óleo das mãos.


Chegando em casa


Quando eu passei a porta de saída - isso já era quase 1:30 da madrugada do dia 4 - avistei um homem segurando uma placa escrita: "Welcome to India RAFAEL". Fui caminhando até o final da cerca seguindo aquele homem com a placa. Quando chegamos no final da cerca, ele estendeu a mão, falou seu nome - Nirmal, meu pai na Índia - e me desejou boas vindas à Índia. Ele estava com um outro homem, seu cunhado. Ele pegou minha mala e fomos caminhando até o carro. No caminho, ele me perguntou varias vezes se eu não queria beber ou comer alguma coisa.
Chegamos no carro, o Nirmal colocou minha bagagem no carro e o senhor Naresh me emprestou seu celular para eu ligar para o Brasil. Eu liguei, falei primeiro com a minha mãe e depois com o meu pai.
Então fomos para a casa - apartamento - do senhor Naresh, que é em Mumbai, a cerca de 30 minutos do aeroporto. Chegando lá, fui recebido pela senhora Sunita, minha mãe na Índia, pelo Nirav, meu novo irmão, pelos dois filhos do senhor Naresh e pela esposa dele, a qual fez uma marca vermelha na minha testa, enquanto me explicava que aquilo queria dizer que eu era bem vindo naquela casa e naquela família.

Chegada no aeroporto


Quando desci do avião, fui procurar onde eu iria pegar minha mala. Então eu me deparei com uma placa, que mesmo que eu tentasse, não conseguia ler, então fui seguindo pelos desenhos - que por sinal são bem úteis.
Cheguei em uma fila que dava em quatro balcões, onde um homem pedia o passaporte para ver o visto, e confirmar alguns dados. Quando o fiscal devolveu meus documentos, segui por um corredor onde estariam as esteiras. Até chegar lá, passei por mais algumas lojas. Parei do lado da esteira que vinha do meu avião, e fiquei esperando minha mala. A esteira deu umas quatro voltas, e então minha bagagem apareceu. Peguei ela, coloquei em um carrinho e fui procurar a saída. Antes de conseguir sair do aeroporto, passei por mais uma barreira de guardas olhando as bagagens e conferindo como ticket.
No aeroporto de Mumbai, não tem uma sala dentro dele para as pessoas esperarem quem vem de viagem - se você está esperando uma pessoa chegar de viagem no aeroporto, precisa ficar do lado de fora.

Johanesburgo - Mumbai


Quando foi aberto os portões para o embarque, eu fui um dos primeiros a entrar. Desta vez, minha poltrona era um pouco mais na frente, bem na janela sobre a asa esquerda. Do meu lado sentou um indiano muito simpático do qual não consigo lembrar o nome.
Se nos outros dois aviões anteriores e espaço era um pouco pequeno, nesse eu pude esticar as pernas. Era um avião mais novo, com o espaço entre as poltronas maior. Desta vez, a comido foi melhor ainda. No almoço serviram um delicioso frango apimentado com batatas cosidas, salada e um pequeno doce para sobremesa.

Este voo da África do Sul até a Índia durou cerca de 8:30 h. Na metade do caminho, o comandante falou  que poderia haver um atraso para o pouso devido a chuva em Mumbai. Quando o avião já estava chegando um Mumbai, as aeromoças passaram distribuindo um papel para ser preenchido com dados de passaporte, visto, passagem aérea e dados pessoais.
Quando o comandante estava descendo o avião, já abaixo das nuvens, ele teve que arremeter, inclinando o bico do avião para cima, e subindo rapidamente pois a chuva tinha ficado muito forte. Ele ficou dando algumas voltas pelo céu de Mumbai por mais ou menos 45 minutos, até que pode pousar.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

São Paulo - Johanesburgo

Com um certo atraso, o avião da South African Airways decolou para Johanesburgo. O voo foi bem tranquilo, mas com o mesmo probleminha de antes - para mim, um pouco apertado. Depois de algum tempo de voo, serviram o jantar, que por sinal estava muito bom. Depois disso, assisti dois filmes e dormi um pouco. De manha cedo, quando já estávamos sobrevoando o continente africano e o sol estava surgindo, serviram o café da manhã, muito similar ao jantas, e bem gostoso também.
Aproximadamente às 7:30 (horário de Johanesburgo) o avião pousou e eu fui seguindo as placas até chegar nos guichês das companhias aéreas para poder fazer a conexão. A moça na balcão anotou a caneta na minha passagem o número do portão, e eu continuei caminhando até chegar em um detector de metais e um raio-X. Na frente o raio-X, tinha um guarda que estava coordenando a fila, porém ele pegava as bagagens e atirava com força na bandeja. Uma pessoa que estava um pouco na minha frente teve algo quebrado dentro da mochila, mas eu não entendi o que era. Continuei caminhando até achar o meu portão. O aeroporto era mais de cinco vezes o tamanho do aeroporto de Guarulhos, e o meu portão era o antepenúltimo. Até chegar lá passei por uma dezena de restaurantes e bares, e uma centena de lojas das mais variadas coisas.
Quando eu cheguei no meu portão, eu era a única pessoa naquela parte do aeroporto, estava praticamente deserto, exceto por uma vendedora de uma lojinha de produtos do Brasil.
Depois de algum tempo, algumas fotos e uma cochilada, começaram a chegar mais pessoas.





Curitiba - São Paulo

No dia 02/09/2011, logo de manhã cedo eu, meu pai e minha mãe saímos de casa para ir para o Aeroporto Afonso Pena em Curitiba.
O avião decolou às 12:15. Foi o meu primeiro voo de avião. Não tive nenhuma dificuldade, exceto uma: o pequeno espaço entre os acentos do avião - para algumas pessoas isso nem faz diferença, mas para mim ficou um pouco apertado.
Fora o pequeno aperto, o voo foi tranquilo, e até deu para ver o mar. Chegando em São Paulo, fomos procurar a companhia aérea para despachar minha bagagem. Como era um voo internacional, eu precisei fazer o check-in no mínimo duas horas antes. A despedida dos meu pais foi bem tranquila, tiramos umas fotos e eu fui para uma sala onde fiquei esperando o avião.




Alguns dias antes da viagem